domingo, 23 de junho de 2013
Alguns dados biográficos sobre Eça de Queirós: Eça formou juntamente com Antero de Quental e Oliveira Martins a tríade principal da famosa Geração de 70. Este grupo de intelectuais tentou transformar o status quo em que se vivia na segunda metade de Oitocentos, tanto em termos culturais como sociais. Eça teve uma importante ação nas Conferências do Casino Lisbonense onde introduziu o Realismo como estética literária, mesclando Literatura com o meio social. Eça foi também membro do grupo do Cenáculo e um dos auto-denominados "Vencidos da Vida".
quinta-feira, 20 de junho de 2013
Dizem os sapientes em Eça que este autor faz um retrato muito azedo da mulher. E será que Eça deixa alguém na sociedade portuguesa retratado sem ser de uma forma azeda? Na verdade, Eça criou personagens femininas como: Genoveva da Tragédia da Rua das Flores, Luísa do Primo Basílio ou Maria Eduarda dos Maias onde faz uma crítica a defeitos e vícios morais reinantes na sociedade lusa como o incesto e o adultério feminino. Mas em contrapartida não deixa de satirizar personagens masculinas como os políticos dessa época com personagens como, o conde de Gouvarinho ou o conde de Abranhos etc.
Hoje inicio este blog para apresentar a minha visão cega sobre um dos maiores psicanalistas da sociedade portuguesa: Eça de Queirós. Com a sua pena retratou a sociedade da segunda metade do século XIX e principalmente do derradeiro quartel desse século. Todavia, as indagações que fez nesse contexto temporal e social continuam a ser atualíssimas nos nossos dias. A partir deste post, outros se seguirão para dar a conhecer a obra eciana, ou seja, a minha perspetiva eciana do ser-português. Eça teve três fases literárias, que se inseriram nas correntes literárias que sopravam da vanguarda europeia: Romantismo, Realismo-Naturalismo e Neorromantismo.
Subscrever:
Comentários (Atom)