SE EÇA DE QUEIRÓS VIVESSE HOJE
sexta-feira, 29 de novembro de 2013
Eça e as mulheresHá quem diga que a escrita queirosiana reflete a imagem de um escritor misógino. Exemplo dessa aversão às mulheres, teria sido a criação de personagens femininas cheias de vícios e defeitos como: Luisa em o Primo Basílio; Amélia em o Padre Amaro; Condessa de Gouvarinho, Maria Monforte e Maria Eduarda em Os Maias; Genoveva em a Tragédia da Rua das Flores; Luisa no conto, Singularidades de uma Rapariga Loura etc. Seria Eça um machista ou antes um homem com uma cultura fruto da sua época?
domingo, 23 de junho de 2013
Alguns dados biográficos sobre Eça de Queirós: Eça formou juntamente com Antero de Quental e Oliveira Martins a tríade principal da famosa Geração de 70. Este grupo de intelectuais tentou transformar o status quo em que se vivia na segunda metade de Oitocentos, tanto em termos culturais como sociais. Eça teve uma importante ação nas Conferências do Casino Lisbonense onde introduziu o Realismo como estética literária, mesclando Literatura com o meio social. Eça foi também membro do grupo do Cenáculo e um dos auto-denominados "Vencidos da Vida".
quinta-feira, 20 de junho de 2013
Dizem os sapientes em Eça que este autor faz um retrato muito azedo da mulher. E será que Eça deixa alguém na sociedade portuguesa retratado sem ser de uma forma azeda? Na verdade, Eça criou personagens femininas como: Genoveva da Tragédia da Rua das Flores, Luísa do Primo Basílio ou Maria Eduarda dos Maias onde faz uma crítica a defeitos e vícios morais reinantes na sociedade lusa como o incesto e o adultério feminino. Mas em contrapartida não deixa de satirizar personagens masculinas como os políticos dessa época com personagens como, o conde de Gouvarinho ou o conde de Abranhos etc.
Hoje inicio este blog para apresentar a minha visão cega sobre um dos maiores psicanalistas da sociedade portuguesa: Eça de Queirós. Com a sua pena retratou a sociedade da segunda metade do século XIX e principalmente do derradeiro quartel desse século. Todavia, as indagações que fez nesse contexto temporal e social continuam a ser atualíssimas nos nossos dias. A partir deste post, outros se seguirão para dar a conhecer a obra eciana, ou seja, a minha perspetiva eciana do ser-português. Eça teve três fases literárias, que se inseriram nas correntes literárias que sopravam da vanguarda europeia: Romantismo, Realismo-Naturalismo e Neorromantismo.
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